Escapei do poema
como quem se salva
das garras de um inimigo
ou dos braços do amigo pidão.
Escapei do poema,
o deixei na metade
de um caminho.
Troquei o poema
pela verdade.
troquei o silêncio da poesia
pela poesia de um sorriso,
sorriso bom de mulher...
aí o que era poesia
transbordou pelo chão
e seu barulho ecoou,
e deixando de ser eu,
escapando até de mim,
como quem se salva
da beira de um abismo.
Foi assim,
quando de um poema seco,
Você me salvou
sem que eu dissesse nada...
Temporal
Há uma semana
amo teus escritos...
ResponderExcluirOlá! gostei da tua "escapada". Curiosamente nessa noite eu também escapei do meu poema. Não sei se vc lembra de mim. Participei da Recitata representando o RN. Venha nos visitar no blog:
ResponderExcluircasaraodepoesia.blogspot.com
Será um prazer recebê-lo. Abraço.
Paula Érica